Tempestade histórica, que começou na sexta-feira (9), deixou centenas de pessoas desabrigadas, dois mortos e um rastro de destruição na cidade Um dia antes de um temporal deixar duas pessoas mortas, provocar um rastro de destruição e deixar mais de 300 desabrigados no bairro Bracuí, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, o governador Cláudio Castro esteve na cidade. Ele lançou o Conjunto Habitacional da Monsuaba, destinado às vítimas de um temporal ocorrido em abril de 2022. O projeto foi anunciado com um investimento de R$ 31 milhões e a promessa de oferecer moradias a 128 famílias.
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“Estamos aqui para construir mais que prédios e quadras. Estamos construindo oportunidades, lares e sonhos. Essas obras representam o compromisso do Estado em reconstruir não apenas estruturas, mas vidas, oferecendo um caminho digno para as famílias de Monsuaba”, destacou o governador, na quinta-feira.
As unidades habitacionais foram projetadas com dois quartos, sala, banheiro, cozinha, área de serviço e varanda. Em um gesto de inclusão, 32 apartamentos foram reservados para pessoas com deficiência, com acessibilidade assegurada por rampas e travessias elevadas.
Na noite seguinte, a chegada de uma nova tempestade abalou novamente a cidade. As fortes chuvas, totalizando 250 mm em 24 horas, causaram uma inundação histórica em Bracuí, resultando na morte de um casal de idosos, deixando mais de 300 pessoas desabrigadas e marcando a região com um cenário de desolação.
Em meio à inundação, moradores compartilharam relatos pessoais nas redes sociais, revelando a extensão da tragédia. Um residente descreveu a noite de terror:“A situação na casa da minha família, Angra dos Reis, Bracuí. Todos passaram a noite ilhados e com risco de morrer afogados, perderam tudo da noite pro dia.”
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Outro relato ressaltou a assustadora realidade vivida pelos afetados pela tragédia:
“Sério, Angra é assustadora às vezes. Metade dos funcionários de onde trabalho mandando vídeos e fotos durante a madrugada toda com a casa alagada, tem um que a água chegou a bater no teto do coitado, perdeu tudo! Triste demais.”
A população desabrigada, agora abrigada em duas escolas municipais, precisa de doações de água, itens de higiene pessoal, material de limpeza, roupas, lençóis e alimentos não perecíveis. A Alameda Coronel Otávio Brasil, 253-B, Balneário, é o local designado para a entrega desses donativos.
O Globo
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