Marcelo Cabo mudou peças, mas o Vasco voltou a jogar mal e, apesar da vitória sobre o Boavista, no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil, consolidou o seu pior momento na temporada. É verdade que, como disse o treinador após o 1 a 0 na terça à noite, a equipe controlou o jogo, mas foi um domínio inócuo. São quatro jogos consecutivos de futebol pobre, a conta inclui as finais da Taça Rio contra o Botafogo e a derrota para o Operário-PR, na estréia na Série B. Com Romulo e Sarrafiore como as novidades em Bacaxá, Cabo conseguiu ter um meio mais robusto, sem dar os generosos espaços muito bem aproveitados pelo time paranaense, por exemplo. Mas faltaram qualidade e intensidade e sobraram erros na saída de bola e na articulação ofensiva. Com 69% de posse de bola, o Vasco, sim, controlou o jogo. Até porque o rival, um time de Série D, quase nada produziu. Só ameaçou em equívocos do próprio time vascaíno (Romulo errou no início dois passes na frente da área, que geraram finalizações) e em jogada de bola parada (Gustavo Geladeira cabeceou para boa defesa de Vanderlei). Mas e o que o Vasco fez com a bola? Dureza. A saída de Galarza tirou um pouco do ritmo do time. Aquela equipe intensa, com marcação alta em boa parte dos 90 minutos. Nem a expulsão de Lucas Lourenço e os gritos do treinador foram capazes de mudar.
Fonte: ge.globo
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