As intensas chuvas que têm assolado o Rio Grande do Sul já causaram 83 mortes confirmadas, deixando outras 111 pessoas desaparecidas e 276 feridas, segundo o último boletim da Defesa Civil, divulgado nesta segunda-feira (6). Os temporais, iniciados em 27 de abril, se intensificaram em 29 de abril e já afetaram mais de 850 mil gaúchos.
Mais de 121 mil pessoas estão desalojadas e 19 mil estão em abrigos. Esses números já superam a última tragédia ambiental no estado, em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida.
Para o início da semana, há previsão de melhora nas chuvas. No entanto, o Comando Militar do Sul (CMS) alerta para a queda de temperatura no Rio Grande do Sul a partir de quarta-feira (8), o que pode aumentar os casos de hipotermia entre as pessoas isoladas pelas chuvas, aguardando resgate, além de dificultar as condições de resgate e evacuação. Em algumas áreas do estado, a temperatura pode chegar a até 10°C, conforme o CMS.
Poderes unidos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja e de 13 ministros, incluindo Rui Costa (Casa Civil), José Mucio (Defesa), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Nísia Trindade (Saúde) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), esteve presente na coletiva, assim como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Durante a coletiva, Lula afirmou que “não haverá impedimento da burocracia” para a recuperação do estado e prometeu ao governador Eduardo Leite que o governo federal irá recuperar as estradas estaduais. O presidente também cobrou de Marina Silva um plano de prevenção de desastres, destacando a importância de prever com antecedência possíveis tragédias.
Fonte: Extra.
Comente este post