Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou uma operação contra uma quadrilha especializada em fraudar alvarás judiciais da Justiça Trabalhista do Rio de Janeiro (TRT1). Os investigadores descobriram que o grupo usava certificados digitais falsos em nome de juízes e promotores.
Segundo a PF, a organização criminosa conseguiu sacar R$ 4 milhões com os alvarás falsificados, causando prejuízo à União. O montante total dos documentos falsos que poderiam ser usados para saques indevidos chegava a R$ 62 milhões. As investigações também revelaram que os doleiros atuavam em outros estados, como Paraná, Santa Catarina e Sergipe.
Cerca de 40 policiais federais foram mobilizados para cumprir nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em endereços no Rio, São Paulo e Santa Catarina. As buscas têm como objetivo apreender dinheiro, veículos e bens de alto valor para ressarcir os cofres públicos.
Esta operação faz parte da terceira fase da Operação Juízo Paralelo, que teve sua primeira fase em 2022 e a segunda em 2023. Os investigados enfrentarão acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público, crimes que podem resultar em até 30 anos de prisão.
Fonte: O Dia.
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