Em sessão na Câmara Municipal de Magé, vereadores aprovaram o Projeto de autoria da Prefeitura de Magé para implantar um Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), na cidade. A medida polêmica gerou discussões nas rede sociais e opiniões contra e a favor da sociedade civil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada em 2010, determina que todos os lixões do país deveriam ter sido fechados até 2 de agosto de 2014. Muitos prefeitos alegaram não ter recursos para resolver o problema. Resultado: hoje, quase 3 mil lixões continuam por aí, poluindo o ar, as águas, o solo, e atraindo vetores que espalham doenças. Em agosto de 2021, termina o prazo para que todas as capitais e cidades das regiões metropolitanas resolvam o problema. Depois delas, a data limite para os municípios com mais de 100 mil habitantes será em agosto do ano seguinte. A aprovação do novo marco regulatório do saneamento definiu novas regras para a universalização dos serviços de água, esgoto e também para erradicação dos lixões. Foram estabelecidos novos prazos para que as prefeituras promovam a destinação inteligente dos resíduos e os meios de financiar essas soluções. Com a decisão do vereadores, o lixão de Bongaba, fechado pela justiça, poderá continuar funcionando. Grupos resistentes ao Lixão, prometem ações na justiça para paralisar as atividades. Segundo o biólogo Mario Moscatelli, no local não existe nenhum sistema de recolhimento de chorume, o que representa um grande perigo de contaminação para o lençol freático. Pelas novas regras, todos os municípios deveriam apresentar até o último dia de 2020 um plano para acabar de vez com os lixões, mas o prefeito Renato Cozzolino e a maioria esmagadora dos vereadores, optaram por “dar às costas para o meio ambiente”.
Por: TV Mais
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