A paisagem da Lagoa Rodrigo de Freitas recebe um reforço educativo a partir desta terça-feira (30), com a instalação de oito placas informativas nos locais em que a vegetação nativa das margens está sendo restaurada. A iniciativa, apoiada pela Prefeitura do Rio por meio da Subprefeitura da Zona Sul, é liderada pelo biólogo Mario Moscatelli, conhecido por seu trabalho de 35 anos na recuperação do manguezal da Lagoa com o projeto “Manguezal da Lagoa”. A Águas do Rio, concessionária responsável, também participa da ação.
As placas educativas apresentam a identificação de algumas das principais espécies vegetais e animais nativas das margens da lagoa. O objetivo é conscientizar os frequentadores sobre a importância da preservação da fauna e flora locais, protegidas por lei.
Nesta terça-feira (30), foram instaladas quatro placas: duas em frente à sede náutica do Vasco e duas na Fonte da Saudade. Ao longo da semana, mais quatro serão instaladas no Corte do Cantagalo, Vinicius de Moraes, Parque dos Patins e Foz do Rio dos Macacos. Os visitantes poderão identificar algumas das espécies animais e vegetais existentes na Lagoa Rodrigo de Freitas.
O biólogo Mário Moscatelli destaca a importância da iniciativa para esclarecer aos frequentadores a diferença entre mato e espécies vegetais importantes para a conservação da biodiversidade local. Ele ressalta que, até poucas décadas atrás, a Lagoa era considerada um ecossistema irrecuperável, mas hoje testemunhamos o retorno de diversas espécies vegetais e animais.
Além da instalação das placas, a Lagoa Rodrigo de Freitas vem recebendo melhorias com o projeto de Naturalização na altura do Parque do Cantagalo, realizado pela Subprefeitura da Zona Sul, que recupera espaços degradados e modificados pelo homem. A Águas do Rio também contribuiu com a reforma das 13 elevatórias localizadas no entorno da lagoa, responsáveis por bombear o esgoto para o emissário submarino de Ipanema, e atua na fiscalização de despejos irregulares nos canais e rios que alimentam a lagoa.
A instalação das placas não só educa os visitantes, mas também funciona como um equipamento ecoturístico, oferecendo informações completas e relevantes sobre as espécies animais e vegetais. Até o final do ano, está prevista a instalação de binóculos públicos para que os frequentadores possam admirar a paisagem.
Fonte: Tupi FM.
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