Uma casa em Inhaúma, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi descoberta como local de uma fábrica clandestina de água mineral após uma denúncia anônima à Polícia Militar. No endereço, próximo ao cemitério local, os policiais encontraram uma piscina usada para armazenar a água, que posteriormente era envasada em garrafas e galões. A polícia afirmou que o produto era vendido no comércio da região. Um homem foi detido em flagrante por crimes como ordem tributária, relações de consumo, furto, furto de energia, corrupção de menores, posse de artefato explosivo e infrações do código do consumidor.
Dentro da residência, localizada na rua José Reis, os policiais apreenderam uma granada, quatro rádios transmissores, dois celulares, um uniforme camuflado e uma balança de precisão.
A água era retirada da piscina no quintal através de uma tubulação ligada a um tonel usado para envasar. Segundo a polícia, a água vendida como mineral vinha de um poço.
A denúncia feita ao serviço reservado do 3º BPM (Méier) indicava que a água era comercializada para depósitos e pequenos comércios das comunidades próximas. As embalagens plásticas não tinham data de validade nem procedência, e os rótulos eram aplicados de maneira amadora, muitas vezes com fita adesiva. As dezenas de garrafas de água apreendidas foram enviadas para perícia.
A concessionária de energia Light constatou uma ligação clandestina no local. A casa não possuía medidor e estava se utilizando da energia de um imóvel vizinho, através de uma ligação ilegal, que foi desfeita pelos técnicos da empresa.
Além do homem preso, seu filho menor de idade foi apreendido. O caso será investigado pela 44ª DP (Inhaúma).
Fonte: Extra.
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