O Partido da Social Democracia Brasileira já teve um papel dominante no cenário político nacional, mas isso foi há muito tempo. Desde 2014, o PSDB vem diminuindo a sua presença a cada eleição, tornando-se menos relevante no estado do Rio de Janeiro, onde tem tido uma presença discreta. Em 2016, a única prefeitura conquistada foi a de Mesquita, com a eleição de Jorge Miranda pelo PL, que posteriormente foi reeleito em 2022.
Nas eleições de 2018, o PSDB não elegeu nenhum deputado federal no Rio e conquistou apenas uma cadeira na Assembleia Legislativa, com Luiz Paulo Correa da Rocha, um nome histórico no partido que, quatro anos depois, renovou o mandato pelo PSD.
Nas eleições municipais de 2020, o PSDB teve outro desempenho fraco. Apesar de ter governado o estado com Marcelo Alencar (eleito em 1994), em 2020 o partido elegeu apenas 33 vereadores no Rio, a maioria em municípios de pouca relevância política. A única prefeitura conquistada naquele ano foi a de Paulo de Frontin, com Maneko Artmenko, cuja gestão, segundo relatos locais, precisa melhorar muito para ser considerada satisfatória.
Com os fracassos anteriores, o PSDB sofreu um grande enfraquecimento, e este ano, sob a liderança de Aspásia Camargo, parece improvável que a legenda consiga a recuperação desejada. Observadores mais atentos acreditam que o partido provavelmente terá um papel secundário, sem um protagonista claro.
Fonte: Elizeu Pires.
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