Os servidores do Colégio Pedro II se reuniram para rejeitar as propostas do governo e decidir pela continuidade da greve, que teve início em 15 de abril. A principal reivindicação dos trabalhadores é a reestruturação das carreiras e a recomposição salarial, questões que não foram contempladas nas propostas apresentadas pelo Governo Federal e que foram negadas por técnicos e docentes da instituição.
Além de rejeitar as propostas, os servidores planejam fortalecer a greve. Para isso, decidiram intensificar o movimento nas ruas, buscar a formação de um comando estadual de greve unificado e defender, na próxima Plenária do Sinasefe, a convocação de uma marcha a Brasília com acampamento e atividades nos ministérios. Eles também planejam utilizar massivamente os meios digitais para fortalecer a greve e realizar um ato na Quinta da Boa Vista, juntamente com outros Comandos de greve, em data a ser definida.
Em nota divulgada, os servidores criticaram a postura do Governo Federal, afirmando que a alegação de falta de orçamento não condiz com a realidade. Eles argumentam que a política econômica atual, especialmente o novo teto de gastos chamado “arcabouço fiscal”, prioriza os interesses dos banqueiros e grandes credores da dívida pública em detrimento dos servidores e da educação.
Fonte: Tupi FM.
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