O número de óbitos por dengue no estado do Rio de Janeiro chegou a 10 nesta quarta-feira (28), com o mais recente caso registrado em Resende, que agora contabiliza dois falecimentos pela doença. Os dados estão disponíveis no painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde.
De acordo com a prefeitura de Resende, a primeira vítima foi um idoso de 87 anos, residente no bairro Cidade Alegria. Até o momento, foram confirmados 1.679 casos de dengue na região, sem divulgação da idade da segunda vítima.
O governo estadual decretou epidemia de dengue em 21 de fevereiro, devido ao número de casos registrados, que estava 20 vezes acima do esperado. Até terça-feira (27), haviam sido registradas nove mortes, sendo duas na capital, uma em Volta Redonda, uma em Itatiaia, uma em Mangaratiba, uma em Cachoeiras de Macacu, uma em Três Rios e outra em Resende.
Até quarta-feira (28), o estado investigava outros 75.790 casos prováveis da doença. Os números ainda não foram atualizados.
Vacinação
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) antecipou a vacinação contra a dengue para crianças de 11 anos, a partir desta terça-feira (27), após disponibilizá-la para o grupo de 10 anos desde a última sexta-feira (23).
Cidades da Baixada Fluminense também adotaram a vacinação. Além de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Seropédica, outras sete cidades da região iniciaram a aplicação entre segunda-feira (26) e terça-feira (27). A campanha prioriza crianças de 10 e 11 anos, mas pretende alcançar a faixa dos 14 gradualmente.
Magé, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti, Itaguaí, Belford Roxo e Queimados são as cidades que começaram a aplicar no início desta semana. Na última quinta-feira (22), mais de 230 mil doses da vacina chegaram à Central Geral de Armazenamento da Secretaria Estadual de Saúde, em Niterói, Região Metropolitana, e foram distribuídas para diversas regiões do Rio de Janeiro.
Sintomas e recomendações
Os sintomas mais comuns da dengue incluem febre, dor muscular, dor de cabeça, náuseas e dor nas costas. Entre as recomendações para eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença, a secretaria destaca a eliminação de pratos de plantas ou o uso de um prato justo ao vaso, que não permita o acúmulo de água; descarte de pneus usados em postos de coleta da prefeitura; remoção de objetos como potes e garrafas dos quintais, que podem acumular água; verificação de vazamentos em qualquer fonte de água; cobertura de ralos; manutenção do vaso sanitário sempre fechado; identificação de sinais de umidade em calhas e lajes; e verificação da presença de organismos vivos na água de piscinas ou fontes ornamentais.
Fonte: O Dia.
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